A sargento Tânia Guerreiro, da Polícia Militar do Paraná palestrou sobre a pedofilia, a criança e o adolescente como vítimas da violência que teve como tema: “Quebrando o Silêncio” na 2ª Semana de Prevenção e Combate a Violência e as Drogas” promovido pela Secretaria do CRAS de Ivaté.
A intenção da sargento, que trabalha há mais 25 na área, é colher um milhão de assinaturas, por meio de manifesto popular, para inserir a pedofilia no Código Penal por no mínimo 30 anos de condenação, e que desde 1940 não sofre reformulações. “Enquanto não houver punição adequada, o crime continuará correndo solto e fazendo cada vez mais vítimas”.
Em outras localidades, segundo a sargento, a legislação foi modificada em prol da punição severa. “No Brasil, o pedófilo pega pena mínima e sai após cumprir apenas parte dela, por bom comportamento”.
“Garanto que é impossível identificar um pedófilo, pois pratica ações cotidianas normais e tem vida sexual normal. Faz o que faz somente entre quatro paredes porque tem domínio absoluto sobre a vítima”, explicou a militar.
A sargento abordou as maneiras de o pedófilo agir, suas preferências, oportunidades e aquilo que o atrai, fornecendo dados. De acordo com ela, as crianças de até cinco anos não entendem o ato como agressão, mas carinho, não contando aos outros o que acontece porque geralmente é pedido segredo. Mais tarde, quando começam a compreender, o agressor faz chantagens em troca do ato e do pacto de silêncio.
Não há tratamento que recupere os danos de quem sofreu violência sexual, nem mesmo para o pedófilo. As conseqüências podem ser apenas minimizadas. A sargento Tânia Guerreiro informou que, no Brasil, uma criança é violentada a cada oito minutos. Já em Curitiba e região metropolitana, a violência sexual atinge quatro crianças por dia, sendo praticados pelo padrasto e pelo pai, no âmbito doméstico. Não é somente o homem que pode ser pedófilo; 10% dos registros envolvem mulheres.
Os danos que podem ser acarretados às vítimas são distúrbios na estrutura física e nas funções do cérebro, isolamento por se sentirem diferentes das outras crianças, incapacidade de desabafar, tonturas, desmaios, ansiedade, culpa, raiva, vergonha, depressão, gravidez precoce proposital, insucesso, uso abusivo de álcool e drogas, distúrbios no sono e na alimentação, urina na cama, perda da confiança na figura masculina, entre outros.
Ao final, a sargento agradeceu a oportunidade em divulgar o assunto e pediu apoio para atingir o número de assinaturas necessárias. O Prefeito e os membros do CRAS se comprometeram a ajudar.
Procurem o CRAS do município e assine o abaixo-assinado, levando junto seu RG. e se possível leve consigo o maior número de pessoas assim, você também poderá fazer parte dessa corrente contra a pedofilia.
Uma palestra com grandes esclarecimentos.Parabéns ao Prefeito e ao CRAS por mais essa iniciativa.
ResponderExcluirParabéns à Ivaté por ter recebido a Sargento Tânia Guerreiro, em seu incansável trabalho de alertar, ensinar a combater e prevenir a Pedofilia.
ResponderExcluirSomente com conhecimento é que poderemos multiplicar a prevenção e o combate à esse mal que deixa marcas profundas em suas vítimas e familiares.
Que iniciativas assim, se multipliquem, e que todos tenham acesso às informações que podem salvar crianças e jovens de crimes como esse.
Att.
Marinyr G Chila
Curitiba